domingo, 29 de maio de 2016

Romantismo

O que impressionou naquele local foi o facto de ao pé da civilização pós-moderna surgir uma quinta cheia de lagos artificiais com carpas laranjas, plantas e árvores verdejantes num misto de romantismo bucólico e casa colonial. Ao longe víamos a cúpula do mega-fórum que é um gigante centro comercial e as tarjas das grande marcas de distribuição de bens de consumo da actualidade e ao mesmo tempo assistíamos ao casamento por debaixo das amoreiras e peixes a saltar nas piscinas de água doce esverdeadas. No meio dos jardins surgiam estátuas, palmeiras e ciprestes para completar aquele ambiente romântico. Se ao romantismo da casa juntarmos a celebração, a festa, a música e o fogo de artifício temos a receita perfeita para mais um casamento memorável.

sábado, 21 de maio de 2016

Noite Normal

Foi apenas há uma semana, descíamos os três em direcção ao Marquês de Pombal, a cantar e a sorrir, a celebrar mais uma conquista desportiva do maior clube de futebol português. Descíamos a avenida e depois fomos desviados para as ruas laterais, porque esta entrada estava cheia, rebentavam petardos ao pé de nós. Contornámos a praça até chegar à Liberdade. Nessa altura um dos elementos do nosso grupo foi para casa. Nós continuámos a tentar chegar mais perto. Antes disso, já perto do fim do jogo, cantámos o hino à varanda e gritámos o nome do nosso clube a quem passava lá em baixo na rua. A festa prometida chegou no fim, com a conquista do tricampeonato, apesar da vitória mais importante ter sido há mais de dois meses no estádio do principal adversário. Cheguei, enfim, ao Marquês. Nessa altura já estava sozinho e o autocarro com a equipa descia até à praça. Éramos milhares a cantar, a entoar os hinos e as canções. Ao som do ritmo dessas palavras os jogadores saltavam e agradeciam, agitando o espumante e mostrando a taça. Apenas a crónica de uma noite normal na vida de um tricampeão.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Escritos

A técnica é perder muito tempo a pensar naquilo que se vai escrever. Se não for assim há algo mais importante que nos capta a atenção e perdemos a linha de raciocínio e deitamos tudo a perder. Há uma semana atrás quando fez aquele calor imenso que parecia que o Inverno tinha acabado também tinha pensado em escrever uma entrada neste blogue, mas acabou por não acontecer. Entretanto a chuva já voltou, a chuva, o vento, tudo isso que entristece o coração, quando queremos passear. Mas apesar dessa chuva, desse vento, o passeio aconteceu, a paisagem reservou-nos o pôr do sol, os raios de luz entraram pela lente da máquina fotográfica do telemóvel para registar esse momento, cinco anos de momentos. São assim as entradas, os escritos deste blogue, que assim se irão manter até surgir algo novo, que o possa substituir.