terça-feira, 27 de maio de 2008

Talento e Desperdício

Aquilo que distingue Chan Marshall do resto é o talento. Talento não se compra, não se aluga, não se empresta. A verdadeira artista Chan é como todos nós, ela falha, pede desculpa e volta a tentar. Tudo depende de como entra na canção, na finta. Quando acerta arrepia, quando falha entristece. O que Chan tenta fazer é elevar cada interpretação ao nível do seu talento. Faltou confiança. Fica-se com o concerto de uma grande artista, mas um espectáculo mediano, com alguns momentos sublimes. Não aproveitar os nossos talentos é um desperdício. O resto, o resto é folclore.

1 Comentários:

Blogger antonio disse...

Concordo, caro almirante. Diria mais: foi um concerto medíocre... Depois ela faz uma coisa altamente irritante: ao vivo muda as músicas completamente, elevado ao exagero. Às vezes resta uma linha de piano da música original e neste concerto estava com a mania de soulizar todas as canções, o que não achei piada nenhuma. Pede-se a magia de canções únicas, feitas daquela maneira e que ela quando está em digressão deve alterar sem fazer algo melhor, o que podia acontecer...Enfim, valeu algum swing e rouquidão da sua irrepetível voz.
abraço

29 de maio de 2008 às 14:51  

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