União dos Vivos
A caminho da praça Francisco Sá Carneiro, atravesso a praça de Londres e a igreja de São João de Deus. É normal passar junto da capela mortuária da igreja e acompanhar a despedida dos mortos e a tristeza dos seus familiares, que se abraçam e se apoiam. Nesses momentos penso nos que me foram mais próximos e já não estão neste tempo e neste mundo. Alegro-me e dou graças pela minha vida, por poder continuar a existir mais um dia. Escrevo isto hoje, no dia de São Valentim, mártir cristão, morto por celebrar e sacramentar o casamento e a união dos vivos. E dos mortos.
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