quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pérolas a Porcos

Se há quem diga que as mais curiosas letras escritas na língua de Camões andam perigosamente à solta no disco IV de Tiago Guillul, também há quem diga o contrário. Não é preciso ser muito inteligente para entender a dor de estômago que começa a sentir-se por aí quando se fala do que se tem feito por aqui. O facto de já não se conseguir separar a religião de um disco, ou a língua em que se canta de uma canção, tanto para a louvar como para a denegrir, diz bastante. Das melhores pérolas que tive oportunidade de ler sobre um disco, um Meio Disco neste caso, andam perigosamente à solta no sítio do costume. Para ler atentamente.

22 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Há uma cruzada de azia contra vocês, e essa crítica tola prova-o. Que país autofágico este, em que uns tentam destruir os outros para se alimentarem dessa destruição. Só há uma resposta para essa cruzada: sobreviver e, se possível, rir. Nada que tu não saibas, seu destruidor de perfis do facebook. Beijinhos, Pedro.

26 de fevereiro de 2009 às 10:49  
Blogger Ron disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

26 de fevereiro de 2009 às 16:04  
Blogger amebix disse...

Ao existir uma cruzada contra os discos "amor fúria e flor caveira" não me parece que o bodyspace faça parte dela.Basta ver a critica que o Tiago Gonçalves fez ao disco do Samuel Uria("É científico que se não houver álbum novo em 2009, como prometido, não vamos parar de salivar""Na capacidade criativa com que gera palavras e melodias não há ninguém, em termos de idade, que se lhe possa igualar até à geração de que faz parte" Andando para trás na linha do tempo, contando toda a história da música portuguesa popular, não são muitos a ultrapassá-lo.").Não tenho dúvidas que a critica feita aos quais foi sincera e não esteva escrita antes de ouvir o disco(por assim disser).Esta rivalidade que começa a surgir recorda os anos 90 entre alguns seguidores dos x-acto e alguns punks podres.Creio que não tenho que disser que gostando muito de projectos da vossa família gosto mais de uns que outros(bem como nos 90 adorava X-acto e Renegados de boliqueime e gostava menos de bandas da mesma família).
As bandas tem é que fazer música e não ligar as serpentes,daqui a 10 anos a história mostrara o absurdo das rivalidades,como aconteceu no punk tuga dos 90.

26 de fevereiro de 2009 às 17:28  
Anonymous Anónimo disse...

David, não tinha lido essa crítica sobre o Samuel Úria, mas a sensação que tenho é que o bodyspace ignora a cena da amor fúria e da flor caveira. Claro que posso estar a sentir erradamente. E é precisamente isso que as bandas têm de fazer: música e não ligar a serpentes.

Paz,

Joana aka patins.

26 de fevereiro de 2009 às 19:53  
Blogger Almirante disse...

Caro Ron Jeremias,

Se fosse cantado em islandês podia ser bom. Tipo Sigur Rós.
Não está aqui em causa o valor do objecto, mas sim a forma do discurso usado para descrever a suposta qualidade do mesmo. É pope, coisa que parece não ter o mesmo significado para os lados do CorpoEspaço que tem para mim.

Amizade, das grandes.

26 de fevereiro de 2009 às 21:36  
Blogger Almirante disse...

Caro amebix,

Não há cruzada nenhuma. Havia apenas um silêncio ensurdecedor de quem gosta de ser o primeiro a falar de alguma coisa nova que se passa além-mar e que ignorou até há bem pouco tempo o que se passa aqui no nosso país.
O nosso caminho é bem diferente, esse sim uma cruzada, rumo a uma pope portuguesa que exista e seja a verdade do momento presente.

Abraço.

26 de fevereiro de 2009 às 21:42  
Blogger Almirante disse...

Cara Joana,

Agora sim, faz sentido escrever-te. Não concordo com a ideia da cruzada, mas a paixão com que escreves arrebata qualquer pseudo-crítica a qualquer disco que já tenha sido criado.

Beijinhos.

26 de fevereiro de 2009 às 21:45  
Blogger amebix disse...

Joana:Não sabia que eras a Patins,já tinha pulado no teu blog algumas vezes e tinha gostado e agora sei que é teu.
Ramos:Verdade que a palavra pope Portugûes(bem como punk)levanta muita desconfiança em certos meios,mas conhecendo eu gente que escreve no Bodyspace sei que elas próprias achariam insuportável muita da música que cada uma delas adora.
Recordem que daqui a 10 anos se falara destas "rivalidades" e "invejas" como uma infantilidade e só aqueles que não entraram nelas poderão disser "nunca liguei as mas línguas,nem as de cima nem as de baixo,muito menos as do meio"
Paz e abraços
David

27 de fevereiro de 2009 às 00:15  
Anonymous Anónimo disse...

David:

obrigada, vai aparecendo!; e tenho a mesma opinião que tu quanto à malta do bodyspace, são porreiríssimos, mas noto ali uma falta de interesse pelo que está a acontecer aqui. Beijinhos.

Pedro:

sou uma romântica que curte aliterações em zzz ("cruzada de azia" soa-me bem). Obrigada e beijinhos!

27 de fevereiro de 2009 às 00:50  
Blogger Ron disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

27 de fevereiro de 2009 às 09:31  
Blogger Almirante disse...

Caro Ron Jeremias,

Tiro no pé ou duplo significado? Cada um lê o que quer e interpreta como quiser. Parece que o alarme soou por esse lado tal é o número de visitas vindas do vosso fórum privado.
Não vou estar a discutir o que nem sequer tem discussão. Basta ler. Para isso basta apenas ter a antiga 4ª classe.

Abraço,
Almirante.

27 de fevereiro de 2009 às 10:47  
Blogger Ron disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

27 de fevereiro de 2009 às 11:05  
Blogger Almirante disse...

Claro que nada é intocável, não é isso que está em questão. Está em questão a forma da crítica. Vai lá ler as palavras e depois vem falar de intocabilidade.
Miguel, para teu respeito não vou revelar num sítio público as tuas palavras quanto à não crítica do IV no vosso espaço.
De resto, nada de novo. Cada um tem o seu caminho. O meu é editar discos, organizar concertos e dar a conhecer bandas. O vosso fazer o tipo de jornalismo Pitchfork para o hipster ler.

Abraço,
Almirante

27 de fevereiro de 2009 às 11:14  
Blogger Ron disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

27 de fevereiro de 2009 às 11:39  
Blogger Almirante disse...

Mas tudo pode ser um ataque pessoal. Nada disso, discussão saudável que de importante tem bastante pouco. A ideia que me passaste para o disco IV não ser criticado e ter apenas a honra de um artigo teu intitulado as "10 músicas favoritas do Tiago", foi parecida com esta frase: "Ah, sabes, quando um disco já chegou a todo o lado já não vale muito escrevermos sobre ele no Bodyspace". Desmente-me se for a inverdade, mas para mim revelou a substância e motivo de existência do vosso sítio.
Apesar de ser apenas um a assinar, assina por um espaço, por isso é que há um editor, que aprova ou não, os textos.

Abraço,
Almirante.

27 de fevereiro de 2009 às 11:57  
Blogger Ron disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

27 de fevereiro de 2009 às 11:58  
Blogger Almirante disse...

A forma como coloquei a suspeita não foi de facto a melhor. Mas a acidez já está semeada aqui no teclado. Tréguas, claro. Copos, muitos. Guardo a bisnaga no coldre, para não assaltar o vosso banco.

Abraço,
Almirante.

27 de fevereiro de 2009 às 12:03  
Blogger Ron disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

27 de fevereiro de 2009 às 12:04  
Blogger Ron disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

27 de fevereiro de 2009 às 12:18  
Blogger Almirante disse...

Falhou-me a descrição e assaltei o teu banco. Melhor assim que fica tudo revelado e não há o politicamente correcto.

P.S.: Podia apagar estes comentários e combinávamos o copo à mesma. Ou não.

Nota: Escrito antes do último comentário do Ron Jeremias, erro na palavra comentário, por isso o apagão.

27 de fevereiro de 2009 às 12:24  
Blogger Almirante disse...

Seria de facto mais fácil apagar tudo e ficar tudo em paz. Admito que me falhou esta parte "Recorda-me depois discretamente acerca de que palavras tão vergonhosas mencionei em relação à não publicação de review do IV".
Caro Miguel, a minha crítica ao vosso espaço parte muito daqui e não sei se estive bem ou mal em revelar neste contexto a tua frase.
Avalia-me e crucifica-me, mas para bom entendedor ficam as palavras todas.

Abraço,
Almirante.

27 de fevereiro de 2009 às 12:32  
Blogger Almirante disse...

Caro Miguel,

Falhei na revelação pública de uma conversa privada. Confesso que não li a tua vontade em manter uma frase que me escreveste de forma privada e no calor da discussão a revelei de forma descontextualizada e porventura incorrecta. A vida é feita de verdade e de erros. Nunca acabaria uma amizade através de uma caixa de comentários de um blogue. Espero apertar a tua mão num sítio público, mesmo após esta acalorada discussão.

Abraço,
Almirante.

27 de fevereiro de 2009 às 13:23  

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