sábado, 2 de maio de 2009

1º de Maio

Foi grande. Agradecer a presença de todos e pedir compreensão a quem não entrou. No fim, tal como eu tinha previsto um mês antes, o Santiago Alquimista foi mesmo pequeno demais. O texto que escrevi há um mês, que acabou por não ser o escolhido para promover a noite, resume bem o espírito vivido ontem no Santiago Alquimista. Acabei por ser o anfitrião omnipresente, atarefado com o trabalho de bastidores. Só tinha retirado o poço-moche em frente ao palco e colocado uma pista de baile. De resto, tudo muito grande. O texto:

A Amor Fúria apresenta o primeiro disco inteiro. Os Golpes apresentam "Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco”. Iniciam-se as noites “Amor Fúria apresenta no Santiago Alquimista”. No dia 1 de Maio trabalha-se para reconstruir o pope roque português, aquele que canta e se expressa na língua de Sophia de Mello Breyner e Ruy Belo, e claro, de Camões e Pessoa. Os Golpes trabalham para tornar um palco e um local de concertos algo maior, tão grande como a própria vida. Apresentam canções que querem ser nossas, as canções maiores de um disco mítico. Os concertos d'Os Golpes são transporte para um outro tempo e um outro espaço, um tempo feito de grandes bandas (Heróis do Mar, Sétima Legião, GNR) e um espaço português com salas de concertos cheias de história (Rock Rendez-Vous). Assistir a um concerto d'Os Golpes é entrar nos documentários que se fizeram sobre os Joy Division ou os Doors, ou mesmo sobre os Heróis do Mar. Mas está tudo a acontecer agora, aqui em Portugal, aqui em Lisboa, no ano de 2009.

Na primeira parte do concerto estarão duas das bandas que irão corporizar a pope portuguesa do futuro: Os Velhos e Os Capitães da Areia. O anfitrião será o Almirante Ramos, o alternador de discos, que irá lançar a senha que irá espoletar esta dança. Lisboa está convocada, Portugal está convocado. É hoje e o Santiago Alquimista poderá ser pequeno demais.

3 Comentários:

Blogger c de croché disse...

Tenho de confessar que fui um dos que menosprezou a fúria que os golpes e seus parceiros dessa noite poderiam despoletar. Embora a vontade de os ver fosse muita (salivava desde a minha primeira vez, em corroios), apresentei-me à hora marcada sem bilhete e paguei o preço justo, que com isto do futuro não se brinca.

4 de maio de 2009 às 15:17  
Blogger Simão Fernandes disse...

almirante! não tive oportunidade de te agradecer por teres puxado os cordelinhos para que aparecessem mais 40 bilhetes... sim porque eu sei que foste tu que os imprimiste no momento :D tava mesmo a ver que não podia ir ao concerto mesmo tendo entrada garantida, só porque a minha namorada não tinha bilhete (dizer-lhe que fosse indo pra casa não me ia ficar nada bem :p).
Obrigado almirante! [[]]

7 de maio de 2009 às 03:48  
Blogger Almirante disse...

Caro trashCanMan,

Não puxei cordéis nenhuns. Os bilhetes foram colocados à venda porque a imprensa não apareceu toda. Para entrar gente que estava à espera há duas horas quase.

Abraço,
Almirante.

7 de maio de 2009 às 11:30  

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