Falso mas Moderno
Ontem vi-me ao espelho, ao assistir à peça FAKE, escrita pela marítima Joana dos Espíritos e criada e interpretada por Joana Barrios. Ver-me ao espelho é uma forma de expressão. A minha geração viu-se ao espelho. Eu faço parte da minha geração, quer queira quer não. Mas não sou aquela personagem. Não existem personagens assim. Uma manta de retalhos de uma geração falsa mas moderna. O retrato de um país falso mas moderno. A derivação do destino que é viver no nosso país e na capital do império. Um país irreal. Como a canção "Irreal Social" dos BAN, que define se és fixe ou não. Se gostas és fixe. Se não gostas és falso. Mas moderno.
2 Comentários:
Análise impossivelmente certeira, Pedro.
Mais um obrigada de um coração em forma de âncora. *
E que tal uma cruz em forma de âncora?
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Mariner%27s_Cross.svg
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial