quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

John Maus na Zé dos Bois

Se no ano passado iniciei os escritos sobre os melhores do ano depois do Natal, este ano inicio as descrições dos momentos mais marcantes do ano mesmo antes da consoada. O concerto mais marcante do ano foi o de John Maus na Galeria Zé dos Bois. Lembro-me de ter chegado à porta para devolver o bilhete, visto que Wavves tinha cancelado, mas a persistência e a simpatia do Sérgio Hydalgo obrigaram-me a aceitar o desafio de ver apenas parte do alinhamento da noite. E ainda bem. O concerto de John Maus dessa noite foi um acontecimento. Apenas uma estação de trabalho de amostras com as produções pré-preparadas, um microfone e ficou feito. No princípio do concerto-karaoke estava mesmo em frente ao palco, do lado direito, junto à janela que separa o páteo e a sala de concertos. No fim estava lá atrás, no extremo oposto, a dançar com os conhecidos e os desconhecidos. Harmonias encantadoras, loucura, gritaria e danças tribais numa noite que marcou definitivamente este ano. Agradeci ao Sérgio na conclusão da noite e jurei que iria comprar o mesmo modelo de estação usada no concerto, a Roland SP-404, para que ela fosse o meu instrumento do futuro. Durante uma semana não ouvi praticamente mais nada sem ser John Maus e a partir daí a fronteira entre o bom e o mau deixou de existir. Tudo é bom. Tudo é mau.

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