A caminho da Morte
A partir do momento em que se nasce o caminho é só um: em direcção à morte. Digo isto em relação a qualquer coisa que nasça. Uma banda, uma editora, uma produtora, um espaço de concertos, um blogue. No mundo da indústria não aparecer é quase sinónimo de estar morto, mas no meio independente a existência faz-se nos momentos em que não se aparece. Por isso é quase compreensível que haja gente a enterrar-nos desde já, porque as novidades dos últimos tempos não têm sido muitas. Continuo a entender que tudo aconteceu cedo demais e com demasiado ruído de fundo. Depois de alguma preparação, prospecção e introspecção, agora é o tempo de voltar à carga. De certa forma este ano é o nosso ano, muito mais que o ano transacto. Será, ainda assim, mais um ano a caminho da morte.
3 Comentários:
... tantos anos ao pé de um cemitério tinham de dar num post.
Que bela referência a Carnaxide. *
que seca de blogue
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