domingo, 20 de setembro de 2015

Colonização

O fim de semana foi passado em casa a tomar conta do filho que esteve doente, aquelas doenças habituais de baptismo de creche. O sol brilhou lá fora, as janelas deixavam entrar a luz forte. Tivemos de cancelar um almoço de família. Também tivemos a visita da avó e das tias, que o viram de bom humor, naquela janela em que o medicamento fazia efeito e a dor não se sentia. Ver alguém tão próximo de nós com dores é sempre uma preocupação, que felizmente tem tratamento. Está tudo bem, não se preocupem. Tudo isto faz parte da colonização das bactérias que vivem connosco desde o princípio até ao fim da nossa vida. A cura já foi descoberta, vamos combatendo-as e elas vão tornando-se mais fortes. Mas não é o caso destas bactérias. A tal colonização que fui descrevendo acontece com todos nós. Tornam-nos fortes o suficiente para sobreviver muitos anos até que chegue o dia em que o nosso corpo deixa de responder a essa colonização ou então começa a enfraquecer. O processo de cura da primeira colonização e doença do meu filho é apenas o início de uma grande história de vida.

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