Animal Collective em Barcelona
Começo hoje a avaliação do ano que está a acabar. Ao contrário de outros anos não vou publicar nenhuma lista, apenas nomear os melhores do ano. O primeiro destaque vai para o melhor concerto do ano. Foi um dos últimos concertos do festival Primavera Sound, já na madrugada do dia 1 de Junho, no palco virado para o relvado. Fiquei do lado direito do palco, junto às grades e junto à grua da camâra que viaja por cima do público. Pensei que os Animal Collective só davam concertos em armazéns refundidos do outro lado do rio, mas em Barcelona foi diferente. Um palco de festival, um público de festival, milhares de pessoas juntas por causa da banda mais importante dos anos zero. Já não me lembro do alinhamento, mas lembro-me que no meio da parafernália de maquinaria em cima do palco e das luzes grandes colocadas na vertical, tocaram a "Grass" e a "Peacebone" e as melhores do novo álbum, na altura ainda sem nome, como a "My Girls", a "Summertime Clothes" e a "Brother Sport". Um concerto com espírito de dança, de música de dança, uma rave na ponta mais a norte de Barcelona. Depois do concerto abateu-se uma tromba de água sobre a cidade e enquanto andava no aeroporto, para apanhar o avião para Lisboa, vislumbrei o Noah Lennox sentado junto a uma coluna, de hoodie. De regresso a Lisboa.
1 Comentários:
Nem eu nem os espanhóis vimos esse concerto, Ramos, estávamos todos a olhar para ti. O verdadeiro concerto foi o que tu deste, assim como quem não quer a coisa. Porque és o gajo mais carismático do rock português e até no estrangeiro reconhecem isso.
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