Caído no Ringue
A canção "Caído no Ringue" d'Os Quais já anda a circular por aí na rede. Isso atira-me logo para o que me chama mais na canção, a declamação de José Tolentino Mendonça a meio da mesma. A canção vai ser um êxito, já o é aqui em casa, mas a interpretação do poema "Sobre um improviso de John Coltrane", escrito p'lo declamador, impressiona e destaca-se. Então vai assim:
Ainda espero o amor
como no ringue o lutador caído
espera a sala vazia
primeiro vive-se e não se pensa em nada
não me digam a mim
com o tempo apenas se consegue
chegar aos degraus da frente:
é dificil
é cada vez mais difícil entrar em casa
não discuto o que fizeram de nós estes anos
a verdade é de outra importância
mas hoje anuncio que me despeço
à procura de um país de árvores
e ainda se me deixo ficar
um pouco além do razoável
não ouvem? O amor é um cordeiro
que grita abraçado à minha canção
Ainda espero o amor
como no ringue o lutador caído
espera a sala vazia
primeiro vive-se e não se pensa em nada
não me digam a mim
com o tempo apenas se consegue
chegar aos degraus da frente:
é dificil
é cada vez mais difícil entrar em casa
não discuto o que fizeram de nós estes anos
a verdade é de outra importância
mas hoje anuncio que me despeço
à procura de um país de árvores
e ainda se me deixo ficar
um pouco além do razoável
não ouvem? O amor é um cordeiro
que grita abraçado à minha canção
1 Comentários:
O poema ficou mesmo bem encaixado na música.
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