Canaviais ao vento
Já não escrevo sobre um concerto que tenha assistido há algum tempo. Domingo foi dia de Beach House no Cabaret Maxime. Um concerto que foi também um acontecimento, foram raras as pessoas mais ligadas ao meio musical a não estar presentes. Com toda a compreensão. Beach House é imperdível. A pope sonhadora com um pé no shoegaze continua a produzir coisas boas e se os finais dos oitenta e o início dos noventa estão aí, as canções de ritmo lento, de percussão forte e voz timbre grave com subidas repentinas dos Beach House são a prova. E a presença de Victoria Legrand, com os seus dedos de oiro a tocar no orgão, basta. Não será difícil imaginar isto num palco como o da Aula Magna em tempos próximos e gente de pé a abanar-se como canaviais ao vento e miúdas a descer o Chiado em fato-macaco com padrões de tecido para cortinados.
2 Comentários:
Foi tão bonito.
Gostava de ter lá estado.
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