Labareda
A labareda flui lenta e suave
na montanha sobe, arde
chama os sons e estilhaça
a memória e o esquecimento
A chama tinge o céu laranja
do livro, de páginas folheado
lido, sorvido depois de pousado
flores que jazem nesse chão
É terna e ardente leitura
do corpo em chama, do espanto
queimando a ponta dos dedos
Sara as feridas do corte
tão dócil, adormece com encanto
fechando as pálpebras dos olhos
na montanha sobe, arde
chama os sons e estilhaça
a memória e o esquecimento
A chama tinge o céu laranja
do livro, de páginas folheado
lido, sorvido depois de pousado
flores que jazem nesse chão
É terna e ardente leitura
do corpo em chama, do espanto
queimando a ponta dos dedos
Sara as feridas do corte
tão dócil, adormece com encanto
fechando as pálpebras dos olhos
2 Comentários:
Parabéns, Pedro.
Por vezes parei, para perceber o propósito da pontuação;
Obrigado, Pai.
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