domingo, 5 de agosto de 2012

Verão

O infindável oceano
traz de volta a maresia
e com ela a poesia
da praia ano após ano

Barcos partem do cais
velas que selam o vento
respiram desse sustento
cristalino e sem corais

O prólogo de uma vida
terminável única viagem
imagina-se a passagem
da paisagem sendo lida

A foz anuncia esse fim
e o rio regressa ao mar
depois de tanto amar
mais um dia acaba assim

Volta como um sonho
história perfeita: o Verão
ilumina forte o serão
astro que agora suponho

É o doce renascimento
da luz ténue e a saudade
da beleza, da verdade
estranha forma de lamento

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