terça-feira, 31 de julho de 2012

Personagem

O barco que parte, deixa o cais, e o cenário cheio de montanhas escarpadas e muito verdes. Depois o azul do mar, que fica na memória. Um estuário, uma montanha, caminhos que serpenteiam as falésias, das quais podemos cair. As personagens que ganham vida, o autor não as consegue dominar. A existência e a sua compreensão. A tentativa de a compreender. Os barcos, os comboios, os automóveis, as deslocações até aos sítios onde o homem constrói formas de lazer, junto à praia. Viver e morrer junto à praia. A personagem que encarna esse romance caiu pela falésia, nadou na foz do rio e encontrou a sua casa em forma de palhota, onde agora jaz e dorme, com o sol no horizonte.

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