domingo, 28 de dezembro de 2008

Nouns, No Age



O melhor álbum internacional do ano é o Nouns dos norte-americanos No Age. Não foi uma escolha fácil, mas no ano em que regressei em força ao roque só podia escolher, naturalmente, um disco de roque. Alguns dirão que não há mais nada a inventar no roque e até é verdade, mas no fim o que interessa são as canções. Canções e álbuns. Aquela forma de ouvirmos música, começando na primeira até chegar à última. O disco dos No Age é um disco sólido e curto, um disco que transborda o espírito vivido nesta década para os lados de Los Angeles, Califórnia. Tal como há uns anos atrás em Seattle, nasceram nesta década grupos sem fim, muitos com origem num clube à margem de tudo, The Smell. Aos No Age juntam-se nomes como os de HEALTH, Abe Vigoda, Mika Miko, The Mae Shi ou BARR. Todos eles munidos de um espírito independente e de regresso às origens, juntaram-se e fizeram música para quem quisesse ouvir. Apenas isso. Os No Age são os pontas-de-lança desta série de bandas e no álbum Nouns comprovam-no com canções pope curtas e grossas como "Eraser", "Here Should Be My Home" ou "Brain Burner". E o que dizer de "Teen Creeps", a segunda parte da "Smells Like Teen Spirit" dos Nirvana. Os No Age são os justos seguidores dos Sonic Youth e dos Pavement, no roque independente americano, e fazem-no apenas com uma bateria, uma guitarra e voz. Algo que ao vivo soa ainda mais descarnado e real.

1 Comentários:

Blogger joão moço dos recados disse...

Não inventam nada mas não deixam de ser a melhor coisa que aconteceu ao rock nestes dois últimos anos. Na minha lista é top 5.

29 de dezembro de 2008 às 01:27  

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