Estranhos
As bandas têm sempre um caminho traçado. As bandas nascem para morrer. Têm acabado algumas bandas nos últimos dias. Em comum a origem, portuguesa, e a língua em que cantavam, inglesa. É também natural que as canções das bandas com estas características morram mais cedo que as que são fiéis à sua origem. A única forma de estar numa banda estrangeira no próprio país é ambicionar a internacionalização no hiper-fragmentado mercado mundial. Tal como as bandas estrangeiras no próprio país lá de fora o fazem. Se é para ser eternamente um estranho na própria pátria mais vale acabar. E a pópe nunca permitiu uma longa vida, quanto mais para os estranhos.
8 Comentários:
Adeus V5. Eu que era quase fã...senti um vazio imenso. Eis a minha razão para não idolatrar uma banda :(
estou pra ver, a eternidade dos golpes... depois quero ver se foi por cantar em inglês ou em português.
Nem sabia que tinham acabado os Vicious five... As bandas acabam quando ninugém quer saber delas. Pergunto-me se algum dia os V5 sequer começaram.
Embora também defenda a música portuguesa, ou seja a música cantada em português, não penso que o processo seja assim tão linear. Há bons projectos em Portugal que adoptaram o inglês como forma de expressão. Projectos originais e criativos, com qualidade, que conseguiram conquistar o seu espaço no panorama musical nacional. São caso disso o David Fonseca, os Wraygunn ou os X-Wife. Por outro lado, também há bandas que cantam em português e não valem um pataco...
Agradeço os comentários, incluindo os dos anónimos. Nos últimos dias apaguei um comentário que era anónimo, azedo, gratuito e nada tinha a ver com o tema escrito na mensagem e por isso comecei a moderar os comentários. Até ontem fazia sentido ter um blogue aberto a comentários. A partir de hoje já não faz. Não tenho feitio nem espírito para ser moderador neste espaço. Não vou aprovar mais comentários e no fim desta semana os comentários deixarão de ser visualizados.
Obrigado por todos os comentários.
É uma pena que este blogue deixe de ter comentários, já que era um espaço de discussão privilegiado. Obrigado pela garrafa de água, já agora.
Miguel,
De nada. Entendo a tirada "espaço de discussão privilegiado". Mas cheguei à conclusão que é necessária cada vez menos discussão e cada vez mais acção. E já voltei com a minha palavra atrás para aprovar o comentário. Fica o meu endereço de correio electrónico no perfil.
Bem, voltar atrás com a palavra uma vez é voltar atrás dez mil vezes. Pensei melhor e decidi manter os comentários e sem moderação. Em breve uma entrada sobre isto e outras temáticas.
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