sábado, 11 de dezembro de 2010

Lenta moldagem

Neste dias de uma primavera fora do tempo, em que o calor faz cair as folhas, observam-se as ruas novas que surgem quando as obras terminam e as pedras brancas e negras da calçada são colocadas no chão. Numa caminhada nocturna, imagino esplanadas pelo passeio e gente nas ruas. Por agora estão vazias. Em constante renovação, a cidade adormece uma e acorda outra, em permanente mutação, de gentes e costumes, de arquitecturas e paisagens. É também por esta lenta transformação que todos nós passamos. A lenta moldagem de cada um ao próprio mundo e aos outros, como um rosto que ganha mais uma ruga à medida que o tempo passa.

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