quarta-feira, 6 de abril de 2011

No Exterior

Dias longos, dias que não acabam. O tempo que vai esticando, principalmente quando faz calor. Hoje, ao sair de casa e ao deparar-me com os portões do metropolitano fechados, desloquei-me de autocarro pelo meio da manhã lisboeta rumo à parte noroeste da cidade. No autocarro cheio as senhoras mais velhas riam-se à medida que as curvas e os solavancos sucediam. O desequilíbrio como nota dominante de uma viagem mais rápida do que a de comboio. A superfície revela as suas mais-valias enquanto o subterrâneo faz greve. O sol nunca brilhou tão alto e tão forte como neste final de manhã passada no exterior.

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