terça-feira, 26 de abril de 2011

O Muro das Pétalas

De dois em dois dias, ou talvez de três em três, colocando as palavras soltas em forma de frases, ou por vezes moldando os versos à forma da melodia, muitas vezes sem jeito ou arte. A começar a gatinhar, a perder os primeiros receios, a buscar o muro de apoio firme, ali em frente ao olhar míope. Andar assim primeiro com uma das mãos em apoio nessa parede longa esbranquiçada e por vezes pintalgada de vermelhos vivos e pétalas, imensas e milhares de pétalas a cair, sem nunca tocar o chão. O objectivo é planar, voar alto, aspirar e chegar acima do inimaginável muro que agora me agarro.

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