sábado, 24 de junho de 2017

Personalidade

Os tempos são de paciência e de espera, para passar a ser uma família maior. Está quase, está mesmo quase. Mas não é dessa espera que escrevo agora. Tenho tido a oportunidade de passar muitas horas do meu dia com o meu filho mais velho. Tal como a flor que deixa a sua semente, o meu filho cresce e vai começando a demonstrar toda a sua personalidade. Afirmativa e independente, meiga e dócil, cheia de doçura e ternura. Ao mesmo tempo bruta e física, impaciente e mandona, cheia de força e agressividade. Sou um pai muito orgulhoso deste meu filho mais velho, à medida que o conheço cada vez melhor e vou dando por mim a chorar por dentro por não poder estar cá para sempre, a sua vida toda, para o ver crescer ainda mais. A beleza da paternidade em todo o seu esplendor. Um filho é sempre uma parte de nós, um ser autónomo que depois parte para um lugar próprio. São estes os sentimentos que vou tendo enquanto o tempo vai passando até chegar o segundo filho.

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