segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dia Um do Primavera

Chegámos no dia anterior ao começo do festival, quando ainda há concertos gratuitos, num dos palcos do recinto principal, no caso o palco ATP, e mais concertos espalhados por salas na cidade para possuidores do passe de três dias. Optámos pelos concertos na zona do Fórum, no palco ATP, onde antes trocámos os bilhetes por pulseiras e cartões de acesso ao recinto. O primeiro dia foi de aquecimento, quando chegámos ainda tocava uma banda argentina, Él Mató a un Policía Motorizado. O primeiro concerto a sério para nós do festival foi o de Temples, que foram muito competentes, sem qualquer ironia. O róque dos sessentas, o psicadelismo tão em voga, a voz encharcada com efeito e tudo muito melódico. No fim a primeira chuvada do festival, um aguaceiro que obrigou toda a gente a fugir para debaixo das palas metálicas ao lado do palco ao som da "Shelter Song". Depois veio Stromae, que deu um concerto à entertainer. A legião belga marcou a sua presença em força e nós dançámos como a canção e o concerto mandaram. Chegou então o momento mais aguardado do dia, o concerto da Sky Ferreira. Era ela que queríamos ver. Foi uma semi-desilusão compensada por estarmos a ouvir as canções de um dos nossos melhores discos do ano passado. A Sky estava meio nervosa e o concerto foi decorrendo com imensas falhas, tanto de estrutura de canções como de esquecimento de letras por vezes, mas isso não diminuiu a nossa vontade em aproveitar todos os segundos da sua presença, cantámos as canções, dançaste num concerto, foi tudo bom apesar das falhas, quem é que não falha? O primeiro dia acabou com o concerto de Holy Ghost, sucedâneos da escola LCD Soundsystem, mas mais previsíveis talvez. Lembremos então o facto muito positivo de se ter ouvido cowbell pela primeira vez no festival.

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