E depois?
Cantam em inglês, sim. So what? A presente visibilidade maior de uma nova e estimulante geração que adopta o português como língua oficial (e que terá justificadamente o protagonismo da cena rock local, facção “indie” ou como lhe quiserem chamar) não impede o aparecimento de outras opções.
Sim, mas se não estivesse a aparecer uma nova e estimulante geração que adopta o português como língua oficial, esta frase do crítico Nuno Galopim não seria possível. É também por isto que faz cada vez mais sentido haver bandas a cantar em português, a defender a língua mãe, a língua em que é escrito o blogue sound + vision. Ainda não ouvi The Portugals, contudo.
Sim, mas se não estivesse a aparecer uma nova e estimulante geração que adopta o português como língua oficial, esta frase do crítico Nuno Galopim não seria possível. É também por isto que faz cada vez mais sentido haver bandas a cantar em português, a defender a língua mãe, a língua em que é escrito o blogue sound + vision. Ainda não ouvi The Portugals, contudo.
5 Comentários:
ahahahaha
Eles escrevem o blogue em português, mas gostavam de o escrever em inlês.
Só que se escrevessem em inglês, ninguém lhes ligava nenhuma.
Pois, pensando bem, talvez fosse mesmo melhor se escrevessem em inglês.
Acho que não é isso Duarte. Mas percebi a piada. Esta entrada não é contra o blogue sound + vision, é o relato de um facto.
Ahaha, eu sei que não almirante. Também só tava a constatar um facto.
Ramos, o título do teu post faz sentido. “E depois, Nuno Galopim?” é a primeira coisa que me passa pela mente quando leio o seu texto sobre os The Portugals. Pressentindo esse parêntesis descritivo da “nova e estimulante geração” como justificação pela falha na cobertura da mesma, fico quase fula por constatar que pessoas com a obrigação de divulgar a cena musical portuguesa que está a explodir (como o Galopim) a chutam para o canto e a menosprezam como “cena rock local”. Tenho muito orgulho nesta gente que me dá palavras para cantar na minha língua. Parece-me injusto que sirva apenas de termo de comparação a um produto com a alma pré-formatada como The Portugals. Ou há aqui (e em textos como o do Davide Pinheiro sobre o João Coração) muita preguiça em compreender ou há uma certa alergia à nova cena da “facção ‘indie’” ou como lhe quisermos chamar, já que o Nuno Galopim não lhe sabe chamar mais.
Ah valente joana.
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