terça-feira, 23 de agosto de 2016

O Crescimento

Observar o crescimento de um filho poderá ser a maior dádiva que recebemos após a dádiva da nossa própria vida. Estamos a testemunhar a evolução e a progressão de um ser que já foi bebé e agora é uma criança que já anda, corre, cai e começa a comunicar connosco. No período de descanso semanal fomos até à vila turística voltada para o Atlântico, foram as festas da vila e aproveitámos para estar com mais família que contribuiu também para o crescimento. Houve danças ao som de música urbana, jogos de esconde-aparece, tropeções e galos na testa, houve molas de roupa como brinquedos, comida no chão e medo das ondas grandes. Ouvem-se as primeiras palavras: mais, não, avô, quero, mãe, papá. É no meio desta novidade que nos deitamos para mais um dia de trabalho, a relembrar o último fim de semana.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Dias do Sotavento

Os dias do sotavento algarvio passam ao ritmo da fase lunar. Estamos em quarto crescente e há ondas na praia e carreiros no mar. Há jogos olímpicos na televisão, primeiro a natação e a ginástica e agora começa o atletismo. O calor é o habitual para o mês em que estamos e felizmente o fumo dos incêndios de outros locais não se sente no ar. O calor é tanto que é habitual o ar condicionado estar ligado e as portas fechadas. Evita-se a praia a meio do dia e assim se descansa. À noite vamos a Ayamonte jantar tapas e petiscar, bebe-se cerveja fresca de calções e camisa de manga curta. Cresce a lua e começa-se a pensar no regresso a casa e ao trabalho. Ao ritmo diário que voltaremos a ter enquanto não chega outro período assim.

domingo, 7 de agosto de 2016

Do Ócio

Os dias têm passado à mesma velocidade de sempre e é quando chegamos a meio do período de descanso e pensamos que agora vão começar a passar mais rapidamente. Não vão e ainda falta muito até ao regresso a casa. A prática do ócio ainda está a meio do caminho. Até chegarmos ao fim o calor vai escaldando a areia da praia, o vento do fim da tarde sopra um pouco mais quando assim calha e adormece-se quando é hora de acordar para sair de casa. Descanso e poucas palavras. O destino recorrente respeita o ritmo do corpo dolente que adormeceu na noite anterior no sofá da sala. Estou sem horários e mantenho os mesmos hábitos, até na recusa de sair de casa até à praia porque sei que ela vai estar à minha espera um pouco mais tarde.